Resenha O Diabo ataca em Wimbledon


Resenha feita para o Desafio Literário Livreando 2018 (DLL2018)
Categoria Março: Autor nasceu em março


Título: O Diabo ataca em Wimbledon
Autor: Lauren Weisberger (28 de março de 1977)
Editora: Record
Páginas: 389
Ano da Publicação: 2017 (Original 2016)
Gênero: Chick Lit

Nota: 4/5

Acredito que o título original The Single's Game tenha sido traduzido para o Diabo ataca em Wimbledon para nos remeter ao sucesso prévio da autora: o Diabo veste Prada. E assumo que, pelo menos comigo, funcionou. Comprei o livro pela capa, desconhecendo qualquer conteúdo da história e valeu a pena.
Em o Diabo ataca em Wimbledon mergulhamos no universo do tênis, esporte que adoro apesar de perceber com este livro que sabia muito pouco a respeito.

Charlotte, ou melhor, Charlie Silver é uma garota de vinte e quatro anos que, pela primeira vez, está competindo em Wimbledon no jogo individual. Mas devido às regras de vestimenta da competição, tem que substituir seu tênis por outro no último minuto, o que acaba provocando uma queda na quadra de grama, levando não só à fratura de seu punho esquerdo como também o rompimento do tendão de Aquiles. Diante da lesão importante e dos inúmeros meses de recuperação pós-cirúrgica e fisioterapia, Charlie decide mudar todo seu jogo e iniciar a próxima temporada anual de uma nova maneira. Para isso ela demite Marcy, sua treinadora há mais de dez anos, que é para ela como uma mãe, já que perdera a sua para o câncer ainda muito jovem, e contrata um novo treinador: Todd Feltner. Conhecido pela sua arrogância e mal humor, Feltner aceita treinar uma mina como ele mesmo diz pois vê potencial em Charlie e então se inicia uma parceria que levará à mudança da tenista não apenas em sua vida profissional mas, principalmente, na pessoal.

Acredito que a história seguiu o padrão chick lit quanto ao romance, com vários possíveis pretendentes (mas fico muito feliz por ter torcido pelo cara certo, o único que eu realmente me apaixonei), várias mancadas por parte da protagonista e um enredo muito mais focado em outras temáticas que no romance per se.
Comecei o livro sem muita empolgação, sendo relativamente arrastada pela história mas lá pela metade já fui consumida pela trama e acabei terminando-o rapidamente. Charlie não me conquistou totalmente pois, por muitas vezes, eu quis matá-la pelas suas escolhas mas no final ela se recuperou. Amei muito o final do livro e é por ele que dei uma nota maior que a imaginada.

Weisberger escreve tão bem que por várias vezes me peguei pesquisando se certo personagem era realmente fictício ou real e prendi a respiração de ansiedade durante a partida final.

Uma história para quem adora uma comédia romântica ou é fã do tênis e deseja conhecer um pouco da rotina dos profissionais deste esporte de uma forma divertida.

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